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dc.contributor.advisorRecio Hernández, Clemente es_ES
dc.contributor.advisorRios, Francisco Javieres_ES
dc.contributor.advisorRaphael Cabral, Alexandrees_ES
dc.contributor.authorSantos, Camilo Marques dos
dc.date.accessioned2021-03-14T17:45:23Z
dc.date.available2021-03-14T17:45:23Z
dc.date.issued2020
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10366/145550
dc.description.abstract[PT] A Província Uranífera de Lagoa Real (PULR) está localizada a norte do Orógeno Araçuaí na porção invertida do Aulacógeno do Paramirim. A PULR é representada principalmente pelas rochas de 1,75 Ga da Suíte Intrusiva Lagoa Real (SILR), comumente denominadas de Granito São Timóteo, que são intercaladas com lentes métricas de albitito. Os albititos são os principais portadores da mineralização de urânio e podem ou não estar mineralizados. Este estudo aborda os principais aspectos das rochas dos depósitos Gameleira I (AN 35), Barreiro (AN 31) e Barrinha (AN 34) localizados na região noroeste da PULR, assim como presenta novos dados petrográficos, geoquímicos e isotópicos. A SILR é geoquímicamente caracterizada pelo seu caráter metaluminoso, alcalino, reduzido, ferroan e nos diagramas de discriminação geotectônica mostra características de granitos do tipo-A, intraplaca e A2. Nos depósitos estudados a SILR é representada pela facies hipersolvus álcali-feldspato granito, em que predomina ortoclásio pertítico, hedembergita, hastingsita, biotita e titanita. Os parâmetros de cristalização calculados indicam temperatura do líquidus mínima de 900 oC e tardi-magmática entre 660-690 oC. As rochas da SILR são convertidas em albititos através de dois principais processos que se desenvolveram sob regime predominantemente dúctil. O primeiro ocorreu antes da Orogenia Brasiliana e corresponde às alterações sódico-cálcica e ferro-cálcico- magnesiana que permitiram a cristalização de albita, clinopiroxênio de composição Variada (hedembergita–augita–diopsídio–aegirina-augita), titanita, andradita e magnetita a partir da assembleia magmática do Granito São Timóteo. Estas alterações também são acompanhadas por dessilicificação. Este primeiro estágio desenvolveu-se sob variáveis condições de fugacidade de oxigênio e em alta temperatura (680–400 oC), provavelmente durante o estágio tardi-magmático da SILR. O segundo estágio de alteração abrange os estágios sin a pós colisionais relacionados à Orogênese Brasiliana. Neste estágio ocorreram as alterações potássica retrógrada e cálcica tardia sob condições de facies anfibolito a xisto-verde. A alteração potássica é representada pela precipitação de uma assembleia retrógrada, principalmente anfibólio e biotita, cuja composição é comandada pelo clinopiroxênio precursor. Os geotermômetros baseados na composição do anfibólio indicam temperatura entre 650 e 400 oC e pressão entre 3 e 0.9 kbar. A alteração cálcica tardia, por sua vez, foi responsável pela precipitação de epidoto, allanita e calcita e desenvolveu-se sob regime dúctil-ruptil com máxima temperatura de 300 oC. A uraninita é intercrescida com titanita e zircão sob a forma de veinlets concordantes à foliação e está hospedada principalmente nos albititos com diopsídio. Esta uraninita tem idade em torno de 580 Ma, coincidente ao estágio sin-colisional. A química da uraninita (baixa razão U/Th e alto conteúdo de Y) atesta temperatura de cristalização maior que 450 oC. Durante o estágio tardi a pós-colisional da orogenia Brasiliana (530–450 Ma) a mineralização foi redistribuída como disseminações, associadas principalmente à assembleia retrógrada, e alterada para as espécies de U+6, como a uranofana. Os dados obtidos neste trabalho aliados à literatura mostram que as idades da titanita e do zircão da assembleia de minério são mais antigas e mais variadas que as idade da uraninita. Esta variabilidade não representa um artefato, pois resultam coincidentes aos múltiplos eventos de rifteamento ocorridos no Aulacógeno do Paramirim entre ~1750 e 580 Ma. Este fato mostra o caráter multi-estágio da mineralização de U, que ocorreria em diversos momentos e motivado por múltiplos eventos geotectônicos, tendo seu fim no Ediacarano durante a orogenia Brasiliana. A assinatura geoquímica do minério é marcada por alto conteúdo de U, V, Nb, Ta, Zr/Hf, Mg e Na. O Granito São Timóteo pode ter sido fonte de U, mas a influencia de rochas vulcânicas também deve ser considerada. Os dados de isótopos de oxigênio e de hidrogênio mostram que os fluidos são empobrecidos em 18Osmow, o que denota a influencia de água meteórica nos estágios finais de alteração.es_ES
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isopores_ES
dc.relation.requiresAdobe Acrobat
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTesis y disertaciones académicases_ES
dc.subjectUniversidad de Salamanca (España)es_ES
dc.subjectTesis Doctorales_ES
dc.subjectAcademic dissertationses_ES
dc.subjectUranioes_ES
dc.subjectYacimientoses_ES
dc.subjectAlbititaes_ES
dc.subjectBrasil
dc.subjectComissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) (Río de Janeiro, Brasil)
dc.titleOrigem e evolução dos depósitos de urânio na região noroeste da Província Uranífera de Lagoa Real, Bahia, Brasiles_ES
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesises_ES
dc.subject.unesco2506 Geologíaes_ES
dc.identifier.doi10.14201/gredos.145550
dc.rights.accessRightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesses_ES


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